Na manhã desta quarta-feira (9), Carlos Eduardo Santos da Silva, mais conhecido como “Gorila”, foi preso só de cueca em um motel no bairro Parque Duque, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo a Polícia Militar, ele é uma das principais lideranças da facção criminosa Comando Vermelho na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Durante a prisão, os agentes apreenderam dois celulares, dois relógios e um cordão com a inscrição “Lealdade Gorilão”. Carlos Eduardo era o principal alvo da operação e, de acordo com a polícia, ele era responsável por administrar a “caixinha” — o dinheiro arrecadado pelo grupo criminoso.
Entenda a operação
A prisão de “Gorila” aconteceu durante uma operação conjunta da Polícia Militar e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A ação contou com a participação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), que atuou no Complexo da Mangueirinha, também em Duque de Caxias.
A operação teve como objetivo cumprir 25 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho, investigados por envolvimento em homicídios e tráfico de drogas. As ações aconteceram tanto na Baixada Fluminense quanto na Região Serrana, com foco em comunidades como Sapo, Corte 8, Santuário, Quinta Lebrão, Fonte Santa e Paineiras.
Ao todo, três suspeitos foram presos, incluindo Gorila. Um dos detidos é apontado como gerente do tráfico na Mangueirinha e outro tinha um mandado de prisão em aberto. Todos os presos foram levados para a 59ª Delegacia de Polícia, em Duque de Caxias.
A operação é parte dos esforços das autoridades para enfraquecer o crime organizado e levar à Justiça os principais envolvidos em atividades criminosas no estado.
